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Arquê360 - Arquitetura & Construção

Arquitetura e o coronavírus

Arquitetos fazem ‘cartilha’ para colaborar na redução da disseminação do coronavírus.

Conselho de Arquitetura e Urbanismo publicou em sua página recomendações para evitar o contágio da doença. Uma mesa redonda foi formada com a participação de profissionais da Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar (ABDEH), da Fiocruz e do próprio IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil). Vamos fazer um resumo para você!

EM CASA:
- Ventilação Natural em todos os cômodos (portas e janelas abertas)
– Ar interno – Purificador de ar de preferência com luz ultra violeta, carvão ativado e filtro HEPA de maior eficiência. Esse cuidado aniquila bactérias, germes e vírus do ambiente.
– Na entrada de casa, comércio ou trabalho, colocar prateleiras com álcool em gel a 70% em locais estratégicos como o hall do elevador, entrada da casa, cozinhas e sanitários.
– Separar um local na entrada da casa para os sapatos, esses carregam germes do ambiente externo para o ambiente interno.
–Lembrar de limpar as maçanetas. Assim a limpeza não será esquecida ao entrar em casa.
– Colocar nos sanitários papel toalha descartável para evitar uso de toalhas de rosto comunitárias.
– Colocação de suporte para papel toalha na cozinha e banheiros.
-Maçanetas que possibilitem abertura das portas com o cotovelo
– Higienizar com frequência as maçanetas, guarda corpos, portas de geladeira/freezer, portas de armários., controles remotos, celulares, tablets, teclados e mouses.
– Torneiras com alavancas que permitam o acionamento da água através do cotovelo
– Em caso de pacientes que apresentam sintomas da doença, o isolamento do mesmo em um cômodo da casa, separado dos demais membros da família, pode ser feito mantendo a porta aberta e criando uma barreira técnica por meio de uma pequena mesa ou biombo que impeça a entrada de outra pessoa no recinto sem a consciência da necessidade de não tocar nos objetos utilizados pelo paciente.
– Separar os utensílios de cozinha de cada morador.
– Utilização de materiais e mobiliários de fácil higienização. Se for necessário reduzir temporariamente o número de móveis e objetos no cômodo.
– Utilizar cartazes e sinalização para alertar da necessidade da lavar as mãos e higienizar os utensílios constantemente.

EM ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE (EAS):

– Capacitar a equipe de Manutenção para o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e higienização dos seus equipamentos de trabalho 
– Refletir o controle de acesso da equipe de saúde, administrativa por biometria através das digitais. Pontos de funcionários digitais também demandam filas.
– Lembrar da higienização das EAS que fazem uso dos crachás para o controle do público.
 – Adaptação de leitos de internação comum por meio da criação de barreiras técnicas provisórias com biombos e EPIs (Equipamentos de proteção individual) permitindo que a equipe esteja atenta e se paramente antes de entrar em contato com o paciente.
– Sistemas de abertura da porta com cotovelo ou com os pés.
– Instalação de pias para lavagem de mãos em corredores e hall de acesso principal.
– Materiais de acabamento lisos, homogêneos, com o mínimo de juntas possíveis são mais fáceis de higienizar; Rejunte epóxi.
– Lixeira de pedal.
– Colocação de álcool em gel nos controles de acesso e de ponto dos funcionários, em todos os leitos de pacientes, sejam eles de UTI ou comum.
– Prever ventilação natural. Verificar com empresas especializadas em higienização o protocolo ideal de limpeza dos seus aparelhos de ar condicionado.
– Manter o ambiente com circulação de ar natural (se possível retirar todas as cortinas).
– Promover a iluminação natural para produção da vitamina D (retirar cortinas)
– Afastar as poltronas em salas de espera e colocar cartazes indicativos
– Criar esperas em áreas externa e jardins
– Reorganizar as esperas de modo a separar o fluxo e a permanência dos usuários que apresentam sintomas/suspeita daqueles que não apresentam. Se possível, organizar uma espera ao ar livre ou em área com ventilação natural, distribuindo álcool gel nas áreas de acesso e em outros locais visíveis.
– Evitar a presença de acompanhantes ou usuários saudáveis próximos, principalmente, às áreas mais críticas
– Higienização das mãos: lavatórios com dimensões adequadas e torneiras maiores que permitam a colocação dos antebraços embaixo da água;
– Maçanetas em alças curvas são melhores pois podem ser abertas com o cotovelo, as redondas não são adequadas;
– Controlar acesso ao refeitório hospitalar por turnos para evitar aglomerações.


– Isolamento em quartos separados ajudam pois restringem o ar contaminado; 
– Servir a alimentação adequada no próprio ambiente reservado para ele, evitando que o idoso circule, desnecessariamente, na residência.
-Separar utensílios para uso exclusivo do idoso com higienização adequada.
– Disponibilizar água dentro do ambiente para manter o idoso hidratado.
– Controlar o acesso de pessoas ao quarto do idoso e as pessoas que acessarem deverão manter um protocolo de acesso como higienização das mãos, proteção da face e distanciamento seguro.
– Estimular o idoso com ferramentas que ofereçam mensagens positivas.

MELHORIAS HABITACIONAIS EMERGENCIAIS EM ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS:

-Garantir ventilação dos ambientes, principalmente os ambientes dormitório, e as áreas molhadas (cozinha e banheiro);
-Caso os ambientes não possuam janelas, mesmo que de forma improvisada, sem esquadria, fazer abertura do vão (1x1m) e fechamento com microtela perfurada (mosquiteiro ou galinheiro);
-Limpar  uma vez por dia o chão com detergente, saponáceo ou água sanitária diluída em água;
-Casas com doentes ou com pacientes no grupo de risco respiratório não podem ter umidade.  Caso a casa tenha problema crônico de umidade, faça uma canaleta ao redor de toda a casa, impermeabilizando a canaleta para impedir o acúmulo de água nas paredes. É necessário remover todo o revestimento da parede e aplicar produto impermeabilizante direto sobre a alvenaria. A aplicação pode ser tanto pelo lado interno quanto externo do ambiente. Isso vai controlar a umidade durante o surto de corona;
-Substituir algumas telhas de fibrocimento ou cerâmica por telhas translúcidas, para aquecer o ambiente e assim evitar a umidade no interior das casas;
-Separar a pia de lavagem da pia ou tanque de serviço. Abrir um ponto de água só para lavar sapatos e roupas que entram em contato com a rua;
– Estabelecer horário de uso do banheiro dos doentes com coronavírus em casa, após o uso do banheiro ele deve ser higienizado com produtos de limpeza e álcool 70%;
-As pessoas infectadas com coronavírus devem dormir em quarto ou ambiente específico, a fim de manter o isolamento e melhor higienização da casa.

Esses e outros cuidados podem ajudar você na hora de reformar ou adaptar seus espaços. Espero que tenha gostado das dicas